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A mostrar mensagens de março, 2017

Igreja Matriz

Igreja Matriz Embora não se lhe possa atribuir data de construção, já existia no século XIV. Certamente que não teria a actual configuração nem dimensão, nem tão pouco há a certeza de ser este o local onde a primitiva Igreja fora construída. Sabemos que foi reconstruída em princípios do século XX (1904) e teria ao longo dos tempos sofrido outras obras de beneficiação. A Torre foi construída em 1914, até então existia um campanário onde estaria colocado o sino e a entrada para o Coro ou Sobrado era feito por uma escadaria em meia-lua virada a Norte, sendo construída a actual na década de 40 do século passado. Como muitas outras, ou quase todas as Igrejas e Capelas, serviu também de cemitério até meados do século XIX e ali repousam milhares de Soitenses. O primeiro piano a animar a Igreja foi adquirido em 1923 e era tocado por uma senhora mais conhecida como Isabel Latoeira. Também a D. Angelita Avilez, esposa do Dr. José Garcia da Fonseca, tocava muito bem, quando vin

O FORTE

              O Forte O Forte a que se refere o Padre Hipólito nas Memórias paroquiais de 1758 e que existiria desde há séculos atrás, terá sido destruído aquando das disputas fronteiriças, após a proclamação da independência em 1 de Dezembro de 1640, pois proclamar não significa restaurar e as pequenas invasões que se seguiram a esta data e durante 28 anos, principalmente nas zonas fronteiriças, deixaram um rasto de destruição e morte difíceis de avaliar. Os Castelhanos, invadiam as nossas terras, roubavam, incendiavam e destruíam. Os nossos retaliavam quando e como podiam. A prova de que a consolidação da independência foi dramática para esta região é que Braz Garcia de Mascarenhas, Governador de Alfaiates por volta de 1641/1643, travou duras batalhas com os vizinhos, das quais saiu vencedor. Não foi só no Soito que o rasto de destruição se fez sentir, também Aldeia da Ponte, Alfaiates, Malhada Sorda e outros povos, sofreram pesadas consequências e pagaram cara a vontade d

AS CASAS DOS POBRES

As “ditas” Casas dos Pobres. Mandadas construir por volta de 1945, pelo Dr. José Nobre Martins, estas 14 casas, distribuídas por dois módulos diferentes, destinavam-se às pessoas pobres da freguesia tendo ficado entregues à Fabrica da Igreja. Deterioradas pelo tempo, o Sr. Padre António decidiu-se pela sua recuperação e em conjunto com a Câmara e com o apoio do programa Intervir, tornaram realidade esta obra que há muito exigia obras de beneficiação que foram relizadas em 2004. Nas primeiras seis, do número 83 ao 93, os trabalhos foram executados por mim e nas outras oito, as obras foram feitas por João Rito de Marcos. O Dr. José era filho de José Nobre dos Santos e de Maria dos Anjos Martins Garcia e estava casado com Porcínia Cândida dos Reis. Faleceu no dia 23 de Janeiro de 1969 aos 69 anos. O Soito deve estar grato a este benemérito que sobressaiu sobre os demais, seus contemporâneos, no aspecto social que ele tinha como prioridade, porém,

O CALVÁRIO

As origens deste templo perdem-se na bruma da história, embora a sua localização e arquitectura fossem noutros tempos diferentes das que são hoje. O Cruzeiro assente (até há poucos anos atrás) junto ao pilar Noroeste data de 1714, mas ali próximo, já existia muito antes, uma rudimentar construção aonde era comemorado o sacrifício de Cristo e onde iam orar muitos dos nossos antepassados. Durante mais de um século, a sua conservação e até a reconstrução, esteve a cargo da Santa Casa da Misericórdia que regista as despesas nas obras feitas. Já em 1857 esta instituição gastou 5.180 reis para a sua “ compostura ”, porém em 1873 foi de algum modo reconstruído, pois que foram gastos 6.500 reis e no ano seguinte foram pagos 17.000 reis ao Cardepe pela conclusão do Calvário, também nesse ano foi vendida a madeira velha dali retirada por 800 reis. Em 1881 volta a haver nova compostura no valor de 10.000 reis e em 1885: um véu preto para o Calvário; 9.500 reis. Em 1903, par

Capela de Nossa Senhora dos Prazeres

Acolhe uma das mais veneradas imagens da Vila e está situada numa Ermida a cerca de 5 quilómetros da povoação na vertente Norte do Monte da Granja que lhe deu também o nome já que se confunde a Senhora com Senhora dos Prazeres e Senhora da Granja. Todos os anos no fim-de-semana da Pascoela, se realiza em honra da Senhora uma das maiores festas da Vila: Domingo na povoação e na segunda-feira na Ermida o que acontece desde há séculos. (O Padre Hipólito Tavares em Memórias Paroquiais, de 1758, já refere esta capela, assim como todas as outras) Também não é raro que ali se realizem casamentos de filhos do Soito em homenagem à Senhora de quem são devotos. Diz a tradição que naquele lugar, uma Mãe com um filho ao colo, fugindo aos soldados invasores, (possivelmente os franceses da Terceira Invasão, que aqui deixaram um rasto de morte,) ali deixara o filho escondido por não poder levá-lo consigo. Passados alguns meses e afastado o perigo, voltou ao local e exclamara; fo