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Cruzeiro das Teixugueiras









Diz a tradição oral que este cruzeiro faz lembrar a morte de um homem que roubava mel das colmeias existentes ao redor do local.
Segundo testemunhos, que podem já ter sido adulterados, logo, diferentes da realidade de então: constava que o mel desaparecia das colmeias e que os proprietários se postaram de guarda, numa noite, esperando que o suposto ladrão aparecesse. Não se sabe se o homem aqui assassinado era o verdadeiro ladrão, se era o proprietário, ou um simples viajante que passava no local errado.
O registo de óbito nº 26 do dia 1 de Julho de 1903 diz que “foi encontrado morto, pelas quatro horas da manhã, presumindo-se que assassinado, no sítio das “Teixugueiras” um individuo do sexo masculino por nome José Augusto Pereira, solteiro, ferrador de 28 anos de idade, filho de José Pereira ferrador e de Joaquina Martins Antão, proprietária, naturais da freguesia do Souto.”
Foi sepultado no cemitério público do Sabugal!
O vigário Manuel Nunes Garcia.

Tendo em conta a profissão, dele e do pai, ambos ferradores e a qualidade da mãe: proprietária, não é muito credível a história, no entanto a verdade nunca se saberá, apenas resta este cruzeiro a lembrar a intolerância e a barbárie de há pouco mais de um século atrás e que até aos nossos dias pouco evoluíram no sentido positivo e humanista que se quer numa sociedade que se diz civilizada.

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