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Figuras da nossa terra

Figuras da nossa terra


Quando alguém merece ser lembrado é porque não morreu inteiramente”.
Miguel de Unamuno


Diogo Matheus: Capitão, casou em 14 de Abril de 1643 com Catharina Martins, tendo presidido à cerimónia o Padre Domingos Gomes com licença do pároco da freguesia, Manuel da Fonseca.


O Capitão “Tolda”,
São muitas as referencias, escritas ou de voz popular, acerca desta que é sem duvida a figura mais mitológica da história do Soito. Chamava-se Diogo Martins de Amaral, conforme se pode ver pelo registo de baptismo de sua filha Leonor, lavrado em 27 de Julho de 1656 pelo Cura deste Lugar, Domingos de Faria.
Na altura do baptismo de Leonor, era ainda Tenente, mas em 1660 já é referido como Capitão.
Estava casado com Maria Martins, que em 15 de Dezembro de 1686 já era viúva, como se pode ver no registo de baptismo em que ela e Baltazar da Costa Pacheco, seu genro, foram padrinhos de Luzia.
No dia 16 de Abril de 1680 ainda foi padrinho de batismo de Maria, filha de Domingos Ms e de sua molher Maria Jorge, em Quadrazais.
Tinha pelo menos mais três irmãos; Maria Martins de Amaral que casou em 7 de Maio de 1657 com João Esteves e de quem o Capitão foi padrinho, Affonso Martins de Amaral casado em 26 de Janeiro de 1659 com Catherina Moreira do lugar da Mouta e Leonor Martins de Amaral que casou em 25 de Novembro de 1670.
Foi, com Maria Martins sua mulher, padrinho de várias crianças nomeadamente em 21 de Outubro de 1656, 18 de Setembro de 1660, 6 de Março de 1662, 22 de Junho de 1667 e 23 de Abril de 1670.
Em 25 de Abril de 1675, o Capitão foi padrinho com sua filha Leonor, à data com 19 anos.
Sobre ele diz o Padre Hipólito Tavares, em Memórias Paroquiais de 1758: “andou nas guerras que teve o Senhor Dom Pedro com Espanha, foi homem de grandes forças, fez grandes proezas com as armas, ainda se conserva nesta freguesia a trombeta da sua companhia com grande estimação”, diz também o Padre Francisco Vaz em “Alfaiates na Órbita de Sacaparte” volume III; que o Capitão Tolda foi o Nun’Álvares do Castelo de Alfaiates.
Nas Memórias Paroquiais de Alfaiates, do dito ano de 1758, fornecidas pelo Padre António Carvalho Baptista, pode ler-se: “Floreceo no mesmo tempo de Goarnição desta Praça, o valoroso Capitão Tolda, do Lugar do Souto, distante desta Villa hûa legoa, temido raio de Marte, cujas obras são dignas de louvor, porque ficou vitorioso de hum choque que teve com o Duque de Luna, a quem tirou o cavalo ricamente ajaezado com huma cela coberta de ouro, q se conserva ainda, e trouxera captivo a esta Coroa se o troço de Cavalaria que levava não se afastasse da rota.
Premiou-lhe sua Majestade os serviços com dar Abito de Christo e cem mil reis de tença a sua filha D. Lionor, que casou com (Bernardo) (a) da Costa Pacheco, dos Costas de Linhares, Capitão de cavallos nesta guerra paçada, e D. Lionor morreo muito velha, há poucos anos”.
Também em História do Bispado e Cidade de Lamego, IV, Renascimento II, pag. 508 e 509 se pode ler: “…Na freguesia do Souto do Sabugal, curato apresentado pelo reitor da matriz da Nave, floresceu, no século XVII, um homem dotado de notáveis forças, por alcunha o Tolda, capitão de cavalos e herói de diversas façanhas nas guerras com Castela no reinado de D. Pedro. Quase cem anos mais tarde, ainda se guardava, com grande estima, a “fronheta” da sua campanha”
Diz ainda a história que esse tal Duque de Luna, capitão Espanhol, pois Luna era uma vila da Aragão, mandou rebentar a torre de Aldeia da Ponte em resultado de os habitantes se não quererem render e que antes de ser capturado pelo nosso Capitão Tolda, ainda terá tentado mandar queimar o Soito.
Onde repousará a celebre cela de ouro, que foi despojo de guerra conquistado pelo Capitão Tolda? E a famosa trombeta da sua companhia?
As últimas referências ao Capitão datam de 1 de Abril de 1680 quando, em Quadrazais, foi padrinho de batismo de Maria, filha de Domingos Dias e de sua mulher Maria Jorge e do de outro batismo na mesma localidade no dia 1 de Julho de 1682 em que foi padrinho de João, irmão da anterior.
(a) Em todos os escritos, o marido de D. Leonor é chamado de Baltasar, logo, Bernardo só pode ter sido um engano ou erro de cópia.
Segundo a voz popular o capitão teria vivido na actual Rua de Santo António, onde agora é o número 51.

Francisco Martins: Capitão, em 1652
António Ferreira Ferrão: Capitão, em 1658.
João Nunes: Alferes na mesma data.
Domingos Gonçalves Fortes: Era Alferes em 1660, Tenente em 1664 e Capitão em 1683.
Francisco Gonçalves: Tenente em 1664
António Martins: Sargento em 1676, era Alferes em 1688


“O facto de os actos que realizo perdurarem quando deixo de viver, significa que de algum modo continuo a existir”
“Max Scheler”

D. Leonor e Baltazar da Costa Pacheco: Este casal que viveu na segunda metade do século XVII, princípios do século XVIII, não teve filhos e doou todos os seus bens à Misericórdia do Soito.
Ela, do Soito, filha de Diogo Martins de Amaral (O capitão “Tolda”) e de sua mulher Dona Maria Martins, foi baptizada em 27 de Julho de 1656 e ele, também capitão de cavalaria, “filho de António da Costa Pacheco e de Silia? Craveira, naturais da Vila de Linhares, Bispado de Coimbra”
O casamento foi celebrado em 2 de Agosto de 1680 pelo padre Domingos de Faria, o mesmo que celebrara o seu baptismo mas que nesta data paroquiava a Nave tendo presidido à cerimónia sob licença do cura Domingos Manso.
Tinha D. Leonor 24 anos e “foram testemunhas; António Vaz, Fº. Luís, Domingos Vaz e António Martins, todos deste lugar do Souto”

Referindo-se ao Capitão Tolda, diz o Reytor António Carvalho Baptista nas Memórias Paroquiais de Alfaiates datadas de 1758: Premiou-lhe Sua Majestade os serviços com dar o Abito de Christo e cem mil reis de tença a sua filha dona Leonor, que cazou com (Bernardo) Balthazar da Costa Pacheco, dos Costa de Linhares, Capitão de cavalos nesta guerra paçada e Dona Leonor morreo muito velha há poucos annos.
Segundo a crença popular, divulgada entre os mais velhos, Baltazar era Judeu, porém, se atendermos às inúmeras vezes em que foi padrinho de baptismo, essa tese é difícil de aceitar: o primeiro registo em que aparece como padrinho data de 1686 e o último de 1704.
Há outras histórias, fruto ou não do imaginário popular, que se contam a respeito deste casal, por exemplo: conta-se que ele tinha uma amiga que vivia então numa pequena casa mais ou menos onde hoje é o número 38 ou 40 da Rua das Flores e que D. Leonor sabendo dos factos e conhecedora da miséria da amante do marido e das carências por que passava, lhe terá mandado entregar lençóis e cobertores novos para a cama, não querendo que o marido se deitasse em cama suja ou velha, este, sabedor da acção da mulher e vencido pela sua bondade não mais voltou aquela casa.
Dizem também que Dona Leonor foi sepultada, a seu pedido, na Igreja Paroquial, na coxia, junto ao altar para que todos lhe passassem por cima. E teria falecido no segundo quartel do século XVIII, já que existe um assento de casamento de Francisco Lopes com Maria Martins, em que ela foi madrinha, datado de 11 de Junho de 1734.
D. Leonor e sua mãe foram as únicas mulheres do Soito, à época e até aos nossos dias, a ter direito ao D. que antecede o nome, distinção que não encontramos em qualquer outro registo paroquial e que só era atribuído a pessoas da nobreza e da boa sociedade.

Em reconhecimento, pela doação dos seus bens, a Misericórdia estatuiu nos Compromissos de 1858, 1868 e 1914) mandar celebrar anualmente cinquenta missas por alma de Baltazar da Costa e sua esposa dona Leonor, pela doação que fizeram de seus bens à Misericórdia.
A última prova documental de que tal aconteceu, data de Dezembro de 1936 e as missas foram celebradas pelo Padre Manuel Joaquim de Carvalho Dias.


João Nunes: Alferes em princípios do século XVIII
João Martins: era Capitão em 1735-1740
Manuel Alves: Capitão, falecido a 20 de Julho de 1810 com 78 anos.
José de Oliveira: Era Capitão em 1817
António Garcia: (Negociante) Foi nomeado para depositário geral da décima em 29 de Janeiro de 1825 e foi vereador da Câmara em 1846, foi ainda vogal do Tribunal de Policia ao lado de Manuel Proença Coelho do Sabugal, de João Martins Vasco de Aldeia da Dona e de Luís da Cunha da Ruvina, faleceu em 7 de Março de 1871 aos 72 anos
Luís Carrilho: Foi Vereador em 1837
Manuel Fernandes Ruço, um dos primeiros professores da escola do Soito, já ocupava tal tarefa em 1851 e em 1859-1860 era um dos sete elementos do Conselho Municipal, foi Vice-Presidente da Câmara em 1869, chegando ainda como Vereador mais velho, a substituir o Presidente na falta ou impedimento deste.
Por decisão lavrada em 16 de Outubro de 1859 foi nomeado vogal efectivo do Concelho Municipal.
Foi nomeado interinamente, Administrador do Concelho do Sabugal através do alvará nº. 76 de 12 de Junho de 1868 emitido pelo Governador Civil da Guarda Francisco d’Almeida Freire Corte Real.
Bernardo Robalo Nunes, foi professor no Soito entre 1874 e 1876 e secretário da Misericórdia desde 1868 até 1884 altura em que morre, a 1 de Setembro, aos 42 anos.

José Fernandes Farinha, Cavaleiro da Ordem da Torre e Espada, valor, lealdade e mérito, grau que lhe foi atribuído por Sua Majestade El-Rei Dom Luís Primeiro em Decreto de 7 de Junho de 1877.
A medalha foi-lhe “pregada no peito” no dia 26 de Junho de 1877, em plena Sessão Extraordinária da Câmara, convocada para o efeito por portaria de 15 de Junho, sendo-lhe entregue o respectivo Diploma na “presença do Senhor Administrador, Juiz de Direito, Delegado do Procurador Régio, quase todo o funcionalismo público, o Fiscal da Alfandega encarregado do posto do Sabugal com grande número de empregados sob o seu comando, toda a força militar estacionada nesta Vila e alguns cavalheiros desta Vila e concelho, que quiseram mostrar assim quanto foi justo o procedimento de Sua Majestade” era Presidente da Câmara o Doutor António Justino Bigotte.
Foi ainda Provedor da Misericórdia em 1880/1881
António José Nunes: era filho de Hilário Nunes e Luísa Carrilha, casou em 14 de Novembro de 1881, tinha 27 anos, com Maria Felicidade de Carvalho filha de Manuel José de Carvalho e Isabel Nunes, foi professor temporário no Soito desde 23 de Novembro de 1876, e nomeado professor vitalício em 26 de Novembro de 1879.
Exerceu sempre no Soito, onde comprou um pedaço de terreno no cemitério para a campa, em 1926, com 2 metros quadrados, por 400$00.
Bernardo Nunes Hilário, irmão do anterior, foi Reitor da Nave durante muitos anos. Faleceu no dia 9 de Março de 1924 com 78 anos

Bernardo Nunes Garcia: formado em Direito em 1884, foi Administrador da Guarda e nomeado para o Ultramar sendo promovido a juiz, esteve em Luanda, Cabo Verde e Tete entre outros, quando subiu a juiz de 1ª instância, foi colocado em Gôa onde foi Presidente da Relação em 1907-1908, em Outubro de 1908 foi colocado no Porto, faleceu a 27 de Setembro de 1915 sendo Senador pela Guarda.
Manuel Nunes Garcia: “Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra” no ano de 1891, casou em Alfaiates com D. Clara Laura Freire Falcão, foi notário no Sabugal desde 17 de Janeiro de 1900 até 18 de Março de 1916 e Presidente da Câmara entre 1892-1894 e parte de 1895, sendo substituído pelo Vice-Presidente José dos Reis Chorão de Aldeia da Ponte. Foi vereador (vogal efectivo) e de novo presidente em 1897.
Foi Administrador do Concelho em 1898/1899 e de novo em 1905 e parte de 1906, sucedendo-lhe no cargo o Dr. João José da Fonseca Garcia, também natural do Soito.
Foi transferido para Braga, onde para além de notário, foi tesoureiro do Santuário do Bom Jesus, faleceu em Braga em 21 de Outubro de 1922.
Manuel Robalo: vereador da Câmara à qual presidiu, como vereador mais velho, em 1901.
Dr. João José da Fonseca Garcia: nasceu às três horas da manhã do dia 22 de Janeiro de 1879, foi baptizado no dia 2 de Fevereiro e fez exame de Instrução Primária aos 10 anos, em 8 de Agosto de 1889.
Filho de Manuel António da Fonseca e de Maria Garcia Marques. Neto paterno de José da Fonseca e de Maria Pereira e materno de João Garcia Marques e Maria Fernandes Monteiro.
Foi advogado e notário no Sabugal desde 1905 até 1920.
Aos 27 anos já era Administrador do concelho do Sabugal, cargo que exerceu desde 1 de Julho de 1906 e até 1908, foi também Administrador de Abrantes, foi Senador e mais tarde colocado no Crédito Predial Português como advogado, era pai do Dr. João Garcia da Fonseca, do Dr. José Garcia da Fonseca e do Sr. Júlio Garcia da Fonseca entre outros.
Mandou construir a Fonte dos Lameiros e a Fonte do Fundo do Lugar em 1915 e a ele se deve a vinda das forças da GNR para esta povoação.
António Manuel Garcia da Fonseca: irmão do anterior, foi advogado e notário no Sabugal. Em 1914 foi Administrador do concelho e nos finais da primeira metade do século passado foi Juiz Conselheiro no Tribunal de Contas, um dos 26 então existentes no país.
Diogo Lopes: (natural de Vale de Espinho) casou no Soito com Lucinda Viriato Sorreid Pompeu no dia 8 de Outubro de 1894. Era pai do Dr. Alfredo Viriato Lopes. Foi vereador durante largos anos e nessa qualidade, pediu na Câmara vários melhoramentos para esta povoação, foi um dos dois membros, juntamente com Arnaldo Manso, encarregado de verificar a delimitação das fronteiras do concelho por nomeação de 23 de Julho de 1927.

Carlos Carrilho Quinteiro, nasceu às três horas da tarde do dia 12 de Março de 1879 e foi batizado quatro dias depois, no dia 16 do mesmo mês. Fez exame do 2º. grau de instrução primária com 10 anos, no dia 8 de Agosto de 1889. Filho de Narciso Carrilho e de Maria Garcia, neto paterno de José Carrilho e de Felismina Nunes e materno de José Garcia de Carvalho e Maria Rosa Nunes, foi oficial da Administração Militar, era Tenente em 1912 e nesse ano casou em Roriz, Santo Tirso, com Amélia Arminda dos Prazeres Barbosa.
Foi de sua autoria a construção de uma linha telefónica particular entre o Soito (casa paterna) e Vale de Espinho (Fábrica de cobertores de seu pai) e teve concessionado o fornecimento de energia eléctrica ao Sabugal, mobilizado para a primeira guerra mundial, ficaram suspensas todas as suas iniciativas, que por motivos de saúde não se concretizaram.

Bernardo Manso Martins: emigrante bem sucedido no Brasil e que entre 1925 e 1927 ocupou o cargo de vogal da Comissão Administrativa da Câmara tendo sob a sua responsabilidade o pelouro das obras.
No Soito e a expensas suas, foi construído o tanque lavadouro todo em granito, que existiu no lameiro do Soito e que foi demolido por volta de 1984 com intenção de ali ser construído o posto médico e ao qual acabou por ser destinado o local actual mas já depois do erro feito, este cidadão tinha também por habito, cada vez que vinha a Portugal, mandar colocar mesas com comida para todas as crianças nas festas da comunhão, logo a seguir à Igreja.
Em 1925 ofereceu 10.000$00 para obras locais e auxílio da abertura da estrada Soito Vila Boa.
Ofereceu ainda a imagem de Santo Isidro, existente na Igreja Matriz.
Porque este destacado Soitense, era ao tempo, tido em alto apreço pelos seus pares da Câmara, deliberou esta, em sessão de 26 de Março de 1927, “oficiar à Comissão Paroquial do Soito pedindo para que ao Largo onde Bernardo Manso Martins pretende construir um chafariz e outros melhoramentos, seja dado o nome daquele prestimoso cidadão, como testemunho de gratidão pelos relevantes serviços prestados no desenvolvimento e embelezamento da sua terra Natal. E, no caso daquela Comissão Paroquial secundar o alvitre desta Comissão, oferece as placas respectivas e associa-se com verdadeiro reconhecimento ás homenagens tão justamente prestadas pela povoação do Souto ao seu filho dilecto”.

Arnaldo Carrilho: Major, viveu grande parte da sua vida na cidade do Porto, era irmão da Sra. Maria dos Santos Carrilho. 

Carlos Luís Tolda: engenheiro que trabalhou para a Câmara e fez inúmeros projectos para o concelho entre eles o da Rua Marginal no Sabugal em 1947.
Em Julho de1948 ingressa na Federação dos Municípios da Beira Serra, a primeira do género a ser implantada no país.
Dr. José Nobre Martins: benemérito, falecido em 23 de Janeiro de 1969, que em 1946-48 mandou construir, em terreno seu, 14 casas para as viúvas pobres da freguesia tendo deixado a sua administração a cargo da Fábrica da Igreja que as reconstruiu em 2004/2005, com o apoio de um subsídio Estatal no valor de 50% do valor orçamentado.
Dr. Alfredo Viriato Lopes, médico, Filho do Sr. Diogo Lopes, exerceu no Soito e no Cró onde também possuía casa, morreu solteiro.
Dr. João Garcia da Fonseca, Pintor e professor no Ensino Técnico, morre a 20 de Maio de 1974.
Dr. José Garcia da Fonseca, advogado, juiz desembargador e mais tarde conselheiro, nasceu em 26 de Março de 1908 e faleceu a 20 de Abril de 2000.
Dr. Bernardo Perloiro: Advogado, Juiz, e Delegado do Procurador da Republica.
Em 15 de Dezembro de 1929 fazia parte da Direcção do Grémio Transcudano, faleceu em Lisboa, vítima de atropelamento, em 3 de Março de 1979, foi sepultado no Soito em 7 do mesmo mês.
Engenheiro Manuel António Engraçia Carrilho: nasceu a 27 de Setembro de 1916 e faleceu num trágico acidente de viação em 30 de Novembro de 1992. Como Delegado da Junta de Colonização Interna em Viseu, foi o promotor da instalação da Colónia Agrícola Martim-Rei entre o Sabugal e Quadrazais, foi Deputado à Assembleia Nacional, Governador Civil de Viseu entre 1964 e 1971, Presidente da Câmara da mesma cidade em 1986/89, foi o primeiro Presidente da Comissão de Planeamento da Zona Centro (actual Comissão de Coordenação), Provedor da Misericórdia de Viseu desde 1957 a 1974 e novamente reeleito em 1981, foi agraciado com a Comenda da Ordem Militar de Cristo. A título póstumo foi-lhe conferida a Comenda da Ordem de Mérito, a Grã-cruz da União das Misericórdias e o Viriato de Ouro, a mais alta condecoração atribuída pela Câmara e Assembleia Municipais de Viseu.
Na sua terra Natal tem uma praça com o seu nome, exactamente a praça onde existiu a casa onde ele nasceu.
Jeremias Carrilho Martins: Capitão da GNR, faleceu em 16 de Outubro de 1981
Dr. Armando José Gonçalves: médico, embora não nascido no Soito, chegou aqui em 17 de Fevereiro de 1945, aqui casou e fixou residência.
Exerceu a sua actividade como um sacerdócio durante mais de 50 anos, não só no Soito mas ainda no Sabugal onde tinha também consultório.
Faleceu com idade avançada em 2004.
Fausto José Carrilho: Professor
Fernando Octávio Carrilho: oficial do exército, foi como Major comandante da PSP da Guarda entre 31 de Outubro de 1979 e 6 de Fevereiro de 1983, faleceu em 2005, já na situação de reforma e com a patente de Tenente-Coronel.
Jeremias Amaral Dias: Presidente da Câmara (1982/1985) nasceu a 5 de Agosto de 1941 e faleceu num brutal acidente de viação, próximo de Montargil, no dia 7 de Janeiro de 1988

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