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Juízes de paz

Soito

Juízes de paz


Em 1627 já são mencionados “os Juízes do Povo” que além de outras atribuições próprias, tinham por missão, oficial ou de tradição, servir como testemunhas aquando da celebração dos casamentos.
Os nomes então referidos eram nesse ano: Belchior Alves, António Gomes e Domingos Antunes.
Em 1628-1631: Belchior Alves, Francisco Gonçalves e Francisco Nunes.
Em 1637-1640: Belchior Alves o necho, Francisco Jorge e Alexandre Nunes
No dia 16 de Janeiro de 1645, consta, num registo de casamento: “estando presentes os juízes do povo: Francisco Miguel, Diogo Lourenço e outros homens do povo”

Juízes e outros oficiais
30 Nov 1822: Juízes: Gabriel Nunes e Paulino Gonçalves
Procuradores: Manuel Gomes e Manuel Gomes da Leonor
30 Nov1823: Juízes: Bernardo Antunes e Bernardo Nunes da Neta
Procurador: Manuel Vaz Barroso
22 Nov.1824: Juízes: José Martins e José Gonçalves Antão
Procurador: José da Paula
21 Nov 1825: Juízes. José Gonçalves Antão e Manuel Nabais
Procurador: Manuel Antão
27 Nov 1831: Juízes: António Manuel de Marcos e Pedro Nunes
Procurador: Manuel Lourenço
27 Set 1836: Juiz de Paz:    Manuel José de Carvalho
Juiz eleito  :    José Gonçalves Antão
Escrivão deste: Manuel Nunes Dias
Cabo de Policia:  Luís Carrilho
Dito.                   Bernardo Garcia
Estes elementos  fizeram o auto de juramento da Constituição de 1822 em 2 de Outubro seguinte, no Sabugal, bem como todas as “autoridades e empregados” do concelho:
Juro guardar e fazer guardar a Constituição Política da Monarquia de 23 de Setembro de 1822 com as modificações que as Cortes Gerais da Nação Portuguesa houverem de decretar.”
18 Out 1846  Não houve eleições por falta de votantes
Em 2 de Janeiro de 1848  foram nomeados pela Câmara: Manuel Nunes Dias e Manuel Dias Antão e eleitos: José Alves, Manuel Gomes e Alexandre Robalo.
8 Fev 1852: Juízes eleitos:  José Alves, Manuel Garcia Fogeiro e Manuel Dias Antão
4 Abr 1852: José Lopes Pereira, José Nunes de Gabriel e Manuel Martins Furriel
30 de Dezembro de 1857: José Nunes do Gabriel, José Lopes Pereira e Bernardo Gomes
8 Dez 1859: Juíz eleito: Hilário Nunes (pai do Professor José Augusto Nunes)
16 Dez 1861:Manuel Carvalho, José Robalo da Teresa e José Carrilho Quinteiro.       
16 Dez 1863:Narciso Alves, João Garcia e Joaquim Alves
30 de Dezembro de 1865: José Carrilho Quinteiro Júnior, José Lopes e Manuel José                       
11 de Março de 1866: José Carrilho e José Lopes Pereira
22 de Abril de 1868: José Roballo, Hilário Nunes, Manuel Fernandes Russo e José Garcia
28 de Dezembro de 1869: Manuel Carrilho Esteves e Manuel José de Carvalho                 
16 de Janeiro de 1870: Manuel Martins Furriel, Luís Pereira e Bernardo Gomes
20 de Dezembro de 1871: José Carrilho Quinteiro e Hilário Nunes
21 de Janeiro de 1872: José Carrilho Quinteiro e Manuel Carrilho Esteves
29 de Janeiro de 1874: Manuel Carvalho, Manuel Martins Corceiro e José Lopes Pereira
9 de Janeiro de 1882: José Nunes do Gabriel, J. Viriato Sorried Pompeu e Manuel Carrilho
30 Nov 1893: João Dias Antão, José Nunes Corracha, João Pereira Ferrador e Augusto Carrilho
25 de Maio de 1905 : José Nunes Corracha
15 de Maio de 1907: Narciso Carrilho
20 de Outubro de 1913: Narciso Carrilho
1942: António Luís Gata Gonçalves, tendo como secretário: Manuel Nobre Martins
(Este juiz de paz, porventura o último, foi professor no Soito durante largos anos e era oriundo de Vilar Maior embora tenha nascido em Ade, Almeida.)
(Fontes: Arquivo Distrital e Arquivo Municipal)

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