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População

População

O lugarejo que o Soito não era
Existe documentação oficial que contraria o conceito de lugarejo que alguns vulgarizaram, atribuindo ao Soito em princípios do século XVIII apenas 36 fogos.
È fácil contestar esta versão através de documentos onde constam os assentos dos registos de baptismos das diversas freguesias que então compunham o concelho.
A média anual de baptismos nos primeiros anos do século XVIII foi de 36. Ora, tendo em conta que a percentagem de nascimentos rondava na época e até à década de 1940 cerca de 15% sobre os fogos, teremos obrigatoriamente uma população de mais de 200 fogos.
Sabemos que em 1700 houve no Soito 31 baptismos: a 3 de Janeiro é baptizado João e a 17 Catherina.
No dia 14 de Fevereiro Catherina, a 22 Roza e a 28 Domingos.
Em Março: Isabel a 8 e Anna a 13.
Em Abril: Anna a 18, Domingos a 25.
Em Maio: Maria no dia 20 João a 22 e outra Maria a 22, Anna a 29 e Catherina a 30.
Em Junho: Manoel a 12.
Em Julho: Guiomar a 28.
Em Agosto: Catherina no dia 13, Maria a 19, Catherina e Anna a 20.
No primeiro de Setembro Manoel, a 16 Maria, a 22 Catherina e a 29 João.
Em 11 de Outubro Catherina e a 13 Francisco. Em 9 de Novembro Maria e Anna, a 11 Domingos, no dia 18 Francisco.
No dia 18 de Dezembro: Catherina.
Em 1701 formam ministrados 34 baptismos, em 1702 realizaram-se 44, em 1703: 27 e em 1704: 42, ora estes números não podiam ser produzidos apenas por 36 fogos e por outro lado são superiores aos registados noutros povos do concelho a quem o Padre António Carvalho da Costa atribuíra uma população varais vezes superior e de que daremos exemplos na alínea seguinte.
O número de casamentos realizados também contraria os dados do Padre Carvalho, pois só na década de 1681/1690 foram recebidos pelos Padres Domingos Mansso e António B. Azevedo 65 casais.
Ainda sobre este assunto refiro que já em 1623 foram registados 11 casamentos, o que pode ser verificado nos registos assinados pelo padre António da Fonseca. (mais adiante podemos ver um mapa de casamentos de 1623 a 1690).   
Outra razão para descrer da informação do Padre Carvalho, ou de quem lhe forneceu os dados que publicou, é que no espaço de sete anos (desde 1685 até 1691) foram feitos no Soito 141 registos de óbitos, número que podemos considerar desproporcional em relação ao número de habitantes que lhe fora atribuído. Se morressem 20 pessoas por ano num grupo de 36 fogos a extinção desse povo seria inevitável.
Mais, quando se referem 36 fogos em 1708 essa informação peca ainda por erro anacrónico já que a Chorografia Portuguesa (volume 2) do Padre António Carvalho da Costa, recebeu autorização do Santo Oficio em 7 de Janeiro de 1707, do Ordinário em 26 e do Paço em 20 de Fevereiro. A última autorização para “correr” foi dada em 5 de Dezembro de 1708, logo, já teria sido escrita muito antes o que provavelmente antecipa em alguns anos a recolha dos dados referidos, portanto o erro promoveu-se e foi transmitido pelos historiadores seguintes que não se preocuparam em justificar dados, apenas os copiaram

Comparações relativas
Em Alfaiates e no mesmo ano de 1700, houve 16 baptismos, sendo que foi 1 em Janeiro, 1 em Fevereiro, 1 em Março, 1 em Abril, 3 em Junho, 3 em Agosto, 1 em Outubro, 1 em Novembro e 4 em Dezembro.
Em 1697, em Alfaiates realizaram-se 27 baptismos, em 1698: 28 e em 1707: 24.
Em Rendo, a quem o autor atrás citado atribui três vezes mais população, houve em 1699 apenas 18 baptismos, em 1700: 22, em 1701: 14 em 1708: 25 e em 1710: 10.
Também em Ruivós, a cuja freguesia são dados 100 moradores, houve em 1696 somente 6 baptizados, em 1697:10 e em 1698: 11.

Em Aldeia do Bispo nos anos de 1700 a 1702 (3anos) houve cerca de 20 baptismos, em Aldeia da Ponte e nos mesmos anos houve cerca de 100, em Aldeia Velha cerca de 30, em Vale de Espinho 25, em Quadrazais no ano de 1701, nos primeiros nove meses, (Janeiro a Setembro) por ilegibilidade dos restantes dados, foram realizados 31 baptismos e em Santa Maria do Castelo Sabugal entre 1700 e 1705 conta-se também um número próximo da centena de registos de baptismos.

Na Nave e porque não encontramos registos referentes aos anos atrás referidos, contámos 58 baptismos nos anos de 1690 a 1693 o que dá uma média anual aproximada a 15.
Ora se no Soito foram registados nos anos de 1700 a 1704 (cinco anos) 182 baptismos, (uma média superior a 36 por ano) o número mais elevado do concelho, que só eventualmente poderia ter sido equiparado ou superado por Quadrazais, como podemos acreditar nas informações que nos foram dadas e que tanto tempo mantiveram no engano os leitores de tais textos e que de boa fé as transmitiram aos outros que não sabiam ler?


De 1527 até aos nossos dias“A cidade não consiste nos edifícios, são os homens quem a forma”  Montesquieu

Período 1527/1640

No Cadastro da população do Reino datado de 1527, o Soito é já o maior lugar do termo do Sabugal num total de 1.027 moradores e assim distribuídos: Na vila; muros adentro 96, no arrabalde 127, no Souto que he o principal lugar com 160, Quadrazais 134, Nave 98, Aldeia Velha 55, Aldeia do Bispo 36, Vale de Espinho 58, Vila Boa 25, Ruivos 28, Rendo 28…  
Nesta data Vila do Touro contava 162 moradores, Alfaiates 131, Malhada Sorda 140 e Vilar Maior 60.
Ficamos a saber por esta informação, que ao terminar o primeiro quartel do século XVI, o Soito era já o maior lugar do concelho e só era ultrapassado em população pelas vilas do Sabugal com 213 e Almeida com 264.
Segundo a Estimativa da População Portuguesa em 1640, do Professor Joaquim Veríssimo Serrão editada em Lisboa em 1975 (Memórias da Academia de Ciências) e citando Rodrigo Mendez Silva em Poblacion General de Espanha, o Soito (Souto) já constava num mapa de Portugal ao lado de povoações como Alfaiates, Castelo Bom, Castelo Melhor, Alijó, Numão, Vilar Maior, todas com uma população entre 100 e 200 fogos. Sobre o Sabugal diz: no lexos de la raya castillana yaze la villa de Sabugal, junto al rio Côa… com forte castillo, 250 vezinos y dos parróquias e o termo era “fértil de pan, ganados, caças, pesca e algun vino”.
Sobre Alfaiates: em sitio alto, esta villa de Alfayates, comarca de Piñel, cerca de Sabugal, com castelo, 180 vezinos, una parróquia, abundante de pan e ganados.
Acerca deVilar Maior: comarca de Piñel distante 6 leguas esta Villar maior em lugar alto, com fuerte castillo, 100 vezinos.
A Castelo Melhor atribui 100 vizinhos, a Castelo Bom 120, a Sortelha 400 e a Almeida 300.

Em 1527, segundo o Cadastro do Reino, o Soito era o maior povo do concelho com 160 moradores.
Em 1758, a paróquia do Soito era composta por duzentos e vinte seis vizinhos, com um total de setecentas e vinte pessoas, já possuía Igreja Matriz e nove capelas, (Santo António, Santo Amaro, Santa Bárbara, São Modesto, São Brás, Senhora dos Prazeres, São João, Espírito Santo e da Misericórdia) o que deixa perceber a importância da povoação.
No meu entender de leigo, penso que um simples lugarejo, como alguns pretendem que fosse, jamais teria a capacidade financeira para construir as nove capelas em meio século e, sem querer entrar no âmbito do fantástico, podemos perfeitamente adivinhar que o Soito seria, já então, uma aldeia rica, com abundantes recursos agrícolas, de gente activa, ambiciosa, com ideias futuristas e com uma capacidade de iniciativa invejável não só a nível Concelhio mas até Distrital, daí a animosidade com que era, (ainda é?) olhada por outros povos menos empreendedores.
Segundo o Dicionário Geográfico e a crer na informação prestada pelos párocos das freguesias, a pedido de Sebastião Joseph de Carvalho e Mello (Marquês do Pombal) feito em 18 de Janeiro desse mesmo ano, a população nos diferentes povos era, para além do Soito com 226, a seguinte: Alfaiates 157 vizinhos, Aldeia da Ponte 167, Aldeia Velha 62, Aldeia do Bispo 68, Aldeia da Ribeira 75, Aldeia de Santo António 96, Aguas Belas 81, Badamalos 66, Bendada 77, Bismula, 96, Cerdeira 283 pessoas maiores e menores, Casteleiro 152, Foios 10, Lageosa 48,  Lomba 46, Malcata 73, Moita 60, Nave 158, Penalobo 87, Pousafoles 89, Quadrazais 190, Quintas 100, Rapoula 69, Rendo 188, Ruivóz 50, Ruvina 40, Santa Maria do Sabugal 125, São João (do Sabugal) 123, Santo Estêvão 95, Seixo 100, Sortelha 211, incluindo as Quintas de Quarta-Feira, Santo Amaro, Clérigo, Dirão da Rua e Espinhal.
Urgueira 96, Vale das Éguas 45, Vale de Espinho 70, Valongo 30, Vila Boa 109, Vilar Maior 175 e Vila do Touro 130.


Censo de Pina Manique

Em 1798, estávamos portanto ás portas do século XIX, e segundo o Censo de Pina Manique editado pela Fundação Gulbenkian em 1970, o Soito tinha 243 fogos, o Sabugal com 264 (em duas freguesias; Santa Maria (115) e São João (149). Quadrazais com 292 (incluindo o Ozendo) era a maior freguesia do concelho, a seguir vem Rendo com 200 fogos, a Nave com 157, Vale de Espinho 119, Vila Boa 116, Aldeia do Bispo 102, Aldeia Velha 100, Lageosa 97, Ruvina e Valongo ambas com 52 cada, Vale das Éguas 45, Ruivós 42  e  Foios com 20.
Alfaiates contava então com 179 e Aldeia da Ponte 190,

Outros Censos

O Soito tinha em 1822; 230 fogos, e ultrapassava a própria sede de concelho, que com duas anexas, não ia além de 219,
Em 1837 e segundo documentos da Câmara a população do concelho era a seguinte por freguesias: Quadrazais, (incluindo Osendo e dispersas) 318 fogos, Touro 260, Soito 230, Sabugal 218, Vale de Espinho 181, Nave 163, Aldeia Velha 156, Rendo 155, Lageosa 135, Vila Boa 126, Aldeia do Bispo 116, Quintas 80, Rapoula 63, Foios 60, Ruvina 34. 
Em 1862 o Soito tinha 335 fogos com um total de 1.400 habitantes, em 1890 eram 390 com 1.338, em 1900: 401 e 1.508, em 1911: 432 e 1.604, em 1920: 427 e 1.561, em 1930: 526 e 2.009.
Em 1930 eram 2.009 habitantes, 739 homens, 896 mulheres e sabiam ler 368, havia 29 viúvos e 94 viúvas.
No mesmo ano em Quadrazais (com Ozendo) 2.085 habitantes 703 varões, 958 fêmeas e sabiam ler 364.
Vale de Espinho com 1.832 habitantes, 579 eram varões, 772 fêmeas e 375 sabiam ler.
Alfaiates tinha uma população de 1434 pessoas, 503 eram homens, 672 mulheres e sabiam ler 259.
Em 1940, o Soito tinha 616 fogos com 2.439 habitantes, num total concelhio de 41.909.
Ainda, e segundo o VIII Recenseamento realizado em 1940 pelo I.N.E. desses 2.439 referidos, 438 residiam do lugar de Santo Amaro, 731 sabiam ler, havia 98 viúvas e 22 viúvos, 3 não tinham religião, 4 praticavam religião desconhecida e já então havia um casal separado judicialmente.

Ainda o Censo de 1940

Neste censo são contabilizados no Soito 2.439 residentes, enquanto que em Quadrazais se contam 2.580, acontece que noutro mapa mais detalhado é feita a divisão de lugares e o Soito é dividido em Soito com 1.993 habitantes e Santo Amaro com 438, coisa que nada tem de realista, já que ambos são um e o mesmo povo.
Os 2.580 de Quadrazais estavam assim distribuídos: Quadrazais 1.760, Ozendo 545 e isolados e dispersos128, logo, como povoação, Quadrazais tinha menos 233 habitantes que o Soito.
Ao Sabugal atribuíram 3.035 pessoas presentes, porém, na vila apenas habitavam 2.287, no Cerdeiral 25, nas Teixedas 56, na Torre 568 e isolados ou dispersos 89.
Assim, em 12 de Dezembro de 1940, o Sabugal seria o principal lugar com 2.287 habitantes presentes, logo seguido pelo Soito com 1993 (sem Santo Amaro) e depois Quadrazais com 1760 conforme se pode ler na página 39 do volume X do VIII Recenseamento publicado em 1944.
Comparativamente e a nível distrital, tendo em conta os lugares, podemos ver que o Soito (Povo) com 1.993 habitantes só tinha pela frente a Sé da Guarda com 3.900,Vila Nova de Foscôa com 3.226, São Vicente (Guarda) 2.656, Loriga 2.363, Sabugal 2.287, Meda 2.191, Vale de Espinho 2.115 e São Pedro (Gouveia) 2.045.
Se partirmos do pressuposto que o Soito e Santo Amaro são na verdade o mesmo povo, então o Soito com 2.439 habitantes ocuparia a quarta posição atrás da Guarda (Sé), Guarda (São Vicente) e de Vila Nova de Foscôa.  
Atítulo informativo é de realçar que o concelho do Sabugal era o segundo do Distrito com 8.265 casais a seguir à Guarda que tinha 8.768, Seia ficava-se pelos 6.580 seguida por Gouveia com 5.249.

Os Censos (ou recenseamentos) seguintes

Em 1950 o Soito tinha 591 famílias, com 2.708 residentes e somente 1.102 sabiam ler.
Quadrazais tinha 2.604 e sabiam ler 1.264.
O X Recenseamento efectuado em 1960 e publicado em 1963 atribui ao Soito apenas 2.376 residentes o que mostra uma quebra de 63 moradores no espaço de duas décadas.
Se tivermos em conta que durante esse espaço de tempo houve 1.975 nascimentos e 1.001 óbitos o que dá um saldo positivo de 974 indivíduos a que juntando os 63 negativos do Censo dará o número de 1.037 pessoas que estando em falta, ou emigraram ou se deslocaram para outras regiões do País.
Havia ainda, segundo o mesmo Censo, 2.237 católicos e 139 pessoas sem religião, 38 viúvos e 102 viúvas.
A nível concelhio o Sabugal perdeu 3.847 habitantes durante vinte anos já que em 1940 a população ascendia a 41.909 indivíduos e em 1960 eram apenas 38.062, foi certamente nesta época que o povo acordou para a emigração.
No censo de 1980 o Soito tinha 1208 habitantes e em 2001: 1.419.
No último censo (2011) a população era de apenas 1.269 habitantes
Estes números são justificados pela forte emigração dos anos 60 e 70 do século XX que levou para outros países, ou até para as grandes cidades do nosso país, toda uma juventude ávida de um melhor porvir.
Hoje (2013) a maioria dos filhos do Soito residem fora da terra que os viu nascer e isso está bem patente a cada Agosto, o que de algum modo não deixa de ser preocupante já que os seus filhos e netos vão de pouco a pouco perdendo o amor às raízes.



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